Para onde vais, ou melhor, para onde te levam ?
Que é feito deste País que mais parece um Portugalito triste e fraco. Cada vez mais pobrito a vários níveis: económico-financeiro, educação e socialmente.
Que é feito deste País que mais parece um Portugalito triste e fraco. Cada vez mais pobrito a vários níveis: económico-financeiro, educação e socialmente.
Já teve Grandes Portugueses ao longo da sua história. Fomos os Pioneiros da Globalização - vejam só.
Agora só se vê uma cambadazita de fulanitos nas cúpulas do poder e nas direcções empresariais. Pessoas muito ambiciosas que trabalham apenas de si per si.
A ascenção na carreira meteórica destas conscin´s pressupõe o uso da intriga, da mentira, das "habilidades". Começa cedo nas Associações estudantis das Universidades (apenas certificadoras de conhecimentos), depois, são recrutadas para as jotas. Aí vão desenvolvendo e apurando as suas técnicas de alpinismo carreirista até chegarem ao topo da cadeia alimentar público/privado. Note-se que felizmente nem todos são assim - não se deve fazer da árvore a floresta - mas são uma pequeníssima minoria. E estes recursos mais válidos não têm inculcados na sua personalidade as capacidades acima descritas. Não lhes interessa o estrelato. Muitos andam por aí perdidos. Por isso caro leitor pode depreender que através desta Selecção Natural quem chega lá.
Isto acontece em todo o Planeta. Só que porquê alguns Países são mais desenvolvidos que outros ? Devido ao seu Holopensene (mentalidade dominante) funcionando como filtro social invisível. Ora bem, no nosso País, sabemos qual a mentalidade dominante (o vírus é geral contamina desde lá do alto até cá a baixo). Quem paga os seus impostos de maneira correcta é artolas, quem mais gama mais esperto e considerado é, quem menos trabalha dando a mostrar que muito labuta é um artista, e por aí a diante, os exemplos são muitos, infelizmente.
Põe-se recorrentemente o problema da Produtividade e em nome dela cometem-se os maiores disparates em gestão.
- Por ela despede-se a torto e a direito.
- Por ela cortam-se serviços de qualquer maneira.
É uma técnica de gestão brilhante que se vai tornando um hábito. Cortam-se determinados serviços/pessoas, depois é que se vai ver no que dá. Entretanto acontecem mortes que poderiam ser evitadas, incoerência nos serviços. "-Bem talvez teremos que fazer algumas rectificações nalguns pontos essenciais", dizem eles. Ainda bem que temos estas cabecinhas pensadoras a cuidarem dos nossos destinos. Fico descansado.
No mundo empresarial privado o panorama também não é muito melhor (com os seus crescimentos negativos). Não é prejuízo, é crescimento negativo senhores!
As empresas na fase de angariação do cliente são muito eficientes: pápeis timbrados muy bonitos, sistemas informáticos do arco-da-velha. Depois é que são elas: isto não está previsto na garantia, essa peça está esgotada, isso não temos, infelizmente não podemos ajudar, etc.
Mexe-me com o sistema nervoso as seguintes expressões: pontos essenciais, crescimento negativo, digamos assim, credibilidade, sustentabilidade, seriedade, exiquibilidade e outras que agora não me recordo. Tá bem Abelha, conta-me outra. Ou será hipocrisia?
Mexe-me com o sistema nervoso as seguintes expressões: pontos essenciais, crescimento negativo, digamos assim, credibilidade, sustentabilidade, seriedade, exiquibilidade e outras que agora não me recordo. Tá bem Abelha, conta-me outra. Ou será hipocrisia?
Reset mental. Não é viável.
Agora pergunta o leitor, porque é que o portuga lá fora é tão produtivo como os demais ?
Simples, o nosso emigrante em países desenvolvidos, está inserido numa organização eficiente. É responsabilizado pelos seus erros, cumpre com as tarefas que lhe são estipuladas. Ou seja é uma peça de um organismo organizado - com pés e cabeça.
Temos emigrantes em direcções empresariais, cientistas, artistas (na verdadeira acepção da palavra), cozinheiros, taxistas, pedreiros ...
E é tão produtivo dentro da média na conjuntura onde esteja inserido. Portanto, verificamos que o problema, dentro da nossa fronteira, é mesma da organização. Na minha opinião, talvez, o maior problema.
Se calhar o melhor é mesmo emigrarmos, que isto está complicado.
O nosso País continua a ser dos mais pobres na UE, e os países de Leste aderentes irão nos ultrapassar brevemente. Estamos mesmo realmente destinados a ser o number one a contar do fim. Esperem a Turquia também entrar, não a podemos deixar no pódio. Temos que manter a medalha de ouro dos mais pobritos.
Em boa verdade vos digo meus amigos, que isto está muito complicado. Resta-nos cada um no seu serviço/trabalho ser o mais competente e ético possível. Para aos poucos mudarmos o estado das coisas.
Pena que não vislumbro grandes melhoras nos próximos tempos.
O meu grande amigo Zorze está novamente a fazer valer o seu pessimismo crónico - sabes bem que este Portugalito é uma país muito sui-generis, muito próprio...
ResponderEliminarSofremos de muitas conquistas em poucos séculos, fomos árabes, muçulmanos, suevos, alanos e visigodos, fomos castelhanos por três reinados, invadidos por franceses e ingleses, sodomizados diariamente pelo consumismo americano...
Que mais querias tu? Já é uma sorte ainda alguns de nós conseguirem levantar-se de manhã e ir trabalhar...
Como tu, nesta Segunda-Feira, por exemplo - de tão chocado com o Portugalito de fim-de-semana, que até te esqueceste de acordar :)
Excelente comentário, já agora, como sempre.
Eu não me esqueci de acordar. Provávelmente devo ter tido nessa noite uma Projecção Extrafísica de elevada complexidade ou, se calhar, muito distante - talvez noutro Planeta. Estas coisas são muito complicadas.
ResponderEliminarExcelente comentário do Sr. Soontir Fel, gostei especialmente da parte " ... sodomizados diariamente pelo consumismo americano ... ".