Sei que existem coisas e coisas quase impossíveis. Há coisas que ficam longe... lá... longe ... para lá da casa do caralho.
No
entanto, a vida espalha-se por aí, sem sabermos muito bem como, ela
está por aí, à nossa volta e em cada um de nós, somos a própria vida,
mesmo que, alguns se achem mortos para ela.
Em boa verdade, vida e morte, se interligam, coexistem, são facto peremptório.
Em todos nós existe uma espécie de
Alasca, onde cada um deixa um segredo passado d'uma vida e tenta
recomeçar uma vida do zero, dentro de uma série existencial.
Uma
mistura psico-somática dentre um ponto entre outro, que se somarmos as
outras vidas se tente, pelo menos, interpretar um sentido, da existência
individual, ao mesmo tempo, que se baixe o percentual do
"baratismo-tontismo" em que cada um vive.
Este não-fenómeno por ser a normalidade, resulta nas sociedades actuais em que vivemos.
Um
vazio estudado e projectado, numa inocuidade disseminada, um
quebra-gelo rotinado a destruir almas... Que parece fazer esquecer ou
esconder que afinal as pessoas são o Universo, não por direito próprio,
mas porque são partes integrantes de tudo isto.
É como jogar na roleta ...!
Dead Combo - Blues da Tanga